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DIVD11
(R$ MM)
O DIVD11 é um ETF que replica o desempenho das empresas que se destacam na remuneração dos investidores sob a forma de dividendos e juros sob capital próprio. O ETF acompanha o índice IDIV, criado pela B3, que compõe uma carteira das maiores empresas pagadoras de dividendos. As empresas são selecionadas com base nos critérios de maior dividend yield (DY) dos últimos 36 meses, sendo rebalanceadas quadrimestralmente. O DIVD11 pode distribuir dividendos periodicamente, conforme critério do gestor.
ETF DIVD11 - Cotação, Rentabilidade e Composição
O DIVD11 é um ETF que tem como objetivo acompanhar o desempenho das empresas que se destacam na remuneração dos investidores sob a forma de dividendos e juros sobre capital próprio.
O ETF acompanha o índice IDIV, criado pela B3 para compor uma carteira de empresas pagadoras de dividendos.
Como funciona esse Índice?
O IDIV B3 Price Return é o resultado de uma carteira teórica de ativos, elaborada pela B3 de acordo com diversos critérios de inclusão e ponderação. As regras de construção do índice podem ser visualizadas nesta metodologia.
Para um ativo ser elegível na carteira do índice, o ativo precisa estar dentro dos 33% do total de ativos com os maiores dividend yields (DY) distribuídos pelos ativos nos últimos 36 meses. Esse critério é o mecanismo responsável por selecionar as empresas com maior pagamento de dividendos.
Esse índice é rebalanceado de forma quadrimestral e é um índice price return. Um índice é denominado price return quando realiza distribuição de proventos. Em contraste, o índice que reinveste seus proventos é chamado de total return.
Como funciona o DIVD11?
Lançado em junho de 2024, o fundo é acessível a qualquer investidor, possuindo uma cota de aproximadamente R$ 50.
No Brasil, todos ETFs possuem um gestor responsável por gerenciar a carteira de investimentos e um administrador, responsável pela custódia e operações do fundo. O DIVD11 é administrado, custodiado e gerido pelo Itaú Unibanco.
As taxas cobradas pelos ETFs são tipicamente menores que as de fundos tradicionais, com baixas taxas de administração e nenhuma taxa de performance. Fundos de investimento convencionais tendem a cobrar 2% de taxa de administração e 20% de taxa de performance. No caso do DIVD11, sua taxa de administração é de 0,50%, figura em linha com o padrão do mercado de ETFs.
DIVD11 cotação e rentabilidade
O ETF, lançado no dia 10 de junho de 2024, ainda é um fundo recente, possuindo menos de 10 dias de histórico até a data de publicação deste artigo.
Na sua primeira semana, o ETF teve suas cotas desvalorizadas em 0,08%, enquanto o Ibovespa sofreu desvalorização de 1,34%.
Cotação do DIVD11 e Ibovespa desde lançamento do ETF até 18 de junho de 2024 (base 100)
Existem outros ETFs similares?
Em 2012, o Itaú lançou outro ETF de dividendos similar ao DIVD11. Esse fundo, chamado DIVO11, também possui o objetivo de investir nas maiores pagadoras de dividendos por meio do IDIV. Você pode conferir uma análise detalhada sobre o DIVO11 aqui.
A principal diferença entre esses ETFs é que o DIVD11 utiliza a versão price return do IDIV, enquanto o DIVO11 acompanha a versão total return do índice. Ou seja, o DIVD11 pode realizar distribuições mensais de dividendos para seus cotistas, enquanto o DIVO11 reinveste 100% de seus proventos.
Existem outros ETFs de ações pagadoras de dividendos que, embora não sigam o mesmo índice, podem ser comparados com o DIVD11. O NSDV11 e o NDIV11 são ETFs criados pela Nu Asset em 2023 que seguem o índice Ibovespa Smart Dividendos da B3.
O NDIV11 é a versão pagadora de dividendos enquanto o NSDV11 reinveste todos seus proventos. Você pode conferir mais informações sobre esses ETFs nessa página do ETFs Brasil.
DIVD11 composição
A carteira do ETF é composta majoritariamente por ativos dos setores de energia elétrica, bancos e siderurgia.
No lançamento do ETF, os dez principais ativos que faziam parte da carteira do ETF podem ser visualizados no diagrama abaixo.
Peso dos top 10 ativos na carteira do DIVD11
Ativo | % do PL |
---|---|
CMIG4 | 5,67% |
GGBR4 | 5,16% |
CPLE6 | 4,62% |
PETR4 | 4,53% |
VALE3 | 4,52% |
PETR3 | 4,34% |
BBSE3 | 4,22% |
BBAS3 | 3,70% |
JBSS3 | 3,50% |
EGIE3 | 3,36% |
Muitas vezes a mesma empresa pode ter mais de um ativo listado na bolsa. No caso da carteira do DIVD11, dois dos seus 10 principais ativos (PETR3 e PETR4) pertencem ao mesmo emissor, a Petrobras.
A ausência de uma regra que faça a seleção baseada em emissor, em vez de baseada em ativos, pode fazer com que o índice tenha uma alocação demasiada em um emissor. Isso torna a carteira menos diversificada e pode prejudicar retornos futuros.
Riscos de mercado
Dado que o Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV) possui uma abrangência setorial similar ao Ibovespa, o DIVD11 está sujeito a riscos similares ao Ibov.
Esses riscos incluem a volatilidade decorrente de instabilidades econômicas e políticas no Brasil, além de flutuações mais amplas no mercado global que podem afetar empresas listadas no índice.
Adicionalmente, o DIVD11 está exposto a alguns riscos originados pela forma na qual o IDIV é calculado. Por exemplo, o índice está suscetível a ser afetado pelo dividend yield trap. Esse fenômeno ocorre quando o dividend yield de uma empresa aumenta devido a uma desvalorização no preço de sua ação, ao invés de ocorrer por uma elevação em distribuição de dividendos.
Assim, o ETF pode acabar aumentando o peso de uma empresa que não teve uma boa distribuição de dividendos, mas que teve seu preço desvalorizado.
Como usar o DIVD11 para compor seu portfólio
O DIVD11 pode ser utilizado para a composição de diversos tipos de portfólios diferentes. Para investidores conservadores, o DIVD11 pode ser um componente central do portfólio, oferecendo estabilidade e potencial de crescimento de capital.
A possível distribuição periódica de dividendos desse ETF pode ser particularmente interessante para investidores que buscam uma renda constante e periódica.
Investidores moderados e arrojados podem usar o DIVD11 como um elemento equilibrador dentro de um portfólio diversificado. Combinado com ativos de maior crescimento, esse ETF pode contribuir para uma estratégia que visa tanto a valorização do capital quanto a mitigação de riscos.
Vale a pena investir no DIVD11?
O DIVD11 pode ser utilizado por investidores que buscam acompanhar o mercado acionário da bolsa de valores brasileira, com a possibilidade de receber retornos extras via investimento nas empresas que mais pagam dividendos.
Esse ETF apresenta uma performance aceitável em relação ao seu benchmark e fundos comparáveis, embora esteja exposto a alguns riscos adicionais relacionados a concentração de emissores e dividend yield trap.
Você pode utilizar o comparador do ETFsBrasil para realizar análises adicionais do DIVD11 e decidir se é um bom investimento para você.
Rentabilidade
Retornos Mensais
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2024 | 2,6% | 1,7% | 6,5% | -0,3% | -2,2% | -0,2% | -3,1% | 4,9% | |||||
IBOV | 1,9% | 3,0% | 6,5% | -3,1% | -1,6% | -3,1% | -2,8% | 0,4% | |||||
Dif. | 0,7% | -1,3% | -0,1% | 2,8% | -0,6% | 2,9% | -0,2% | 4,5% |
O retorno do benchmark é relativo ao período de negociação do ativo de forma a torná-los comparáveis.
Carteira
Ativos | % do PL | Gráfico |
---|---|---|
GGBR4 | 6,43% | |
PETR4 | 5,28% | |
VALE3 | 5,15% | |
CMIG4 | 5,11% | |
PETR3 | 4,75% | |
BBAS3 | 3,91% | |
BBSE3 | 3,49% | |
STBP3 | 3,35% | |
KLBN11 | 3,22% | |
JBSS3 | 2,95% |
Métricas de Risco/Retorno
No ano | 12 meses | Últimos 3 anos | |
---|---|---|---|
Desvio Padrão | - | - | - |
Índice Sharpe | - | - | - |
Retorno | - | - | - |
Max. Drawdown | -7,10% |
Data Max. Drawdown | 19/12/2024 |
Tempo de recuperação (dias) | - |
Spread entre o preço de fechamento e o valor patrimonial da cota
Drawdown
Evolução do PL
Número de Cotistas
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