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DIVO11
(R$ MM)
O DIVO11 tem como objetivo refletir a performance do índice Dividendos - IDIV, calculado pela B3. O índice acompanha o desempenho das empresas que se destacam na remuneração dos investidores sob a forma de dividendos e juros sob capital próprio.
Conheça tudo sobre o DIVO11 – ETF de dividendos do Itaú
O DIVO11 é um ETF que tem como objetivo acompanhar o desempenho das empresas que se destacam na remuneração dos investidores sob a forma de dividendos e juros sobre capital próprio.
O ETF acompanha o índice IDIV, criado pela B3 para compor uma carteira de empresas pagadoras de dividendos.
Como funciona esse Índice?
O IDIV é o resultado de uma carteira teórica de ativos, elaborada pela B3 de acordo com diversos critérios de inclusão e ponderação. As regras de construção do índice podem ser visualizadas nesta metodologia.
Para um ativo ser elegível na carteira do índice, o ativo precisa estar dentro dos 33% do total de ativos com os maiores dividend yields (DY) distribuídos pelos ativos nos últimos 36 meses. Esse critério é o mecanismo responsável por selecionar as empresas com maior pagamento de dividendos.
Esse índice é rebalanceado de forma quadrimestral e é considerado um índice total return. Um índice é denominado total return quando reinveste 100% dos proventos que recebe. Em contraste, o índice que distribui proventos é chamado de price return.
Por ser total return, o IDIV não realiza distribuição dos dividendos que recebe de seus ativos.
Como funciona o DIVO11?
Lançado em setembro de 2012, o fundo é acessível a qualquer investidor.
No Brasil, todos ETFs possuem um gestor responsável por gerenciar a carteira de investimentos e um administrador, responsável pela custódia e operações do fundo. O DIVO11 é administrado, custodiado e gerido pelo Itaú Unibanco.
As taxas cobradas pelos ETFs são tipicamente mais baixas que as de fundos tradicionais, com baixas taxas de administração e nenhuma taxa de performance. Fundos de investimento convencionais tendem a cobrar 2% de taxa de administração e 20% de taxa de performance. No caso do DIVO11, sua taxa de administração é de 0,50%, figura em linha com o padrão do mercado de ETFs.
DIVO11 cotação e rentabilidade
Desde o início de 2024 até o final de maio do mesmo ano, o ETF teve sofreu queda de 5,0%. Nesse mesmo período, o Ibovespa também enfrentou queda, desvalorizando 9,0%.
Em 2023 o ETF obteve retorno de 26,8%, superando o Ibovespa em 4,5 pontos percentuais.
Ao analisarmos o gráfico das cotações do DIVO11 e do Ibovespa, observamos que os índices seguem comportamentos similares. Parte do adicional de retorno entregue pelo DIVO11 em relação ao Ibov pode ser explicado pelo fato do índice buscar empresas com maior pagamento de dividendos, pois esses proventos são reinvestidos e aumentam a cotação do índice.
Cotação do DIVO11 e Ibovespa desde 2016 até maio de 2024 (base 100)
Existem outros ETFs similares?
Em junho deste ano (2024) o Itaú lançou outro ETF de dividendos similar ao DIVO11. Esse produto, chamado DIVD11, possui o mesmo objetivo do DIVO11 e segue o mesmo índice. Você pode conferir mais informações sobre o DIVD11 nessa página do ETFs Brasil.
A principal diferença entre esses ETFs é que o DIVD11 realiza distribuição periódica de dividendos para seus cotistas, servindo como uma opção razoável para aqueles que buscam uma renda constante.
Existem outros ETFs de ações pagadoras de dividendos que, embora não sigam o mesmo índice, podem ser comparados com o DIVO11. O NSDV11 e o NDIV11 são ETFs criados pela Nu Asset em 2023 que seguem o índice Ibovespa Smart Dividendos da B3.
O NDIV11 é a versão pagadora de dividendos enquanto o NSDV11 reinveste todos seus proventos. Você pode conferir mais informações sobre esses ETFs nessa página do ETFs Brasil.
O NDIV11 e NSDV11 tiveram retornos similares no ano, com o NSDV11 obtendo retorno de -5,9% e o NDIV11 obtendo retorno de -5,8%. O DIVO11 teve retornos superiores em relação aos seu comparáveis, com rendimento de -5,0% na mesma janela de tempo.
Cotação dos ETFs desde setembro de 2023 até final de maio de 2024 (base 100)
Um dos métodos mais utilizados no mercado para medição de risco de um ativo é através da análise de seu desvio padrão.
O desvio padrão (DP) é a medida estatística de volatilidade da cotação de um ativo. Essa métrica indica o quão dispersos os preços do ativo estão em relação ao seu preço médio.
Os ETFs tiveram desvios padrões similares durante o último ano. O NSDV11 apresentou maior volatilidade nos últimos 12 meses, com 11,48% de desvio padrão. O DIVO11 veio em seguida com 11,24% de desvio padrão. Por fim, o ativo menos volátil entre os 3 ETFs no último ano foi o NDIV11, com um DP de 11,16%.
Essa comparação entre o DIVO11 e seus comparáveis pode ser visualizada no ETFs Brasil.
DIVO11 composição
A carteira do ETF é composta majoritariamente por ativos dos setores de utilidade pública, materiais básicos e financeiro.
No início de junho de 2024, os dez principais ativos que faziam parte da carteira do ETF podem ser visualizados no diagrama abaixo.
Ativo | % do PL |
---|---|
CMIG4 | 5,47% |
TRPL4 | 5,41% |
BBSE3 | 5,27% |
TAEE11 | 5,23% |
EGIE3 | 5,19% |
ITSA4 | 5,00% |
BBAS3 | 4,87% |
SANB11 | 4,73% |
CPFE3 | 4,67% |
VIVT3 | 4,63% |
Muitas vezes a mesma empresa pode ter mais de um ativo listado na bolsa. No caso da carteira do DIVO11, dois dos seus 10 principais ativos pertencem ao mesmo emissor: Petrobras. O mesmo acontece com a CEMIG, que possui os ativos CMIG3 e CMIG4.
A ausência de uma regra que faça a seleção baseada em emissor, em vez de baseada em ativos, pode fazer com que o índice tenha uma alocação demasiada em um emissor. Isso torna a carteira menos diversificada e pode prejudicar retornos futuros.
Riscos de mercado
Dado que o Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV) possui uma abrangência setorial similar ao Ibovespa, o DIVO11 está sujeito a riscos similares ao Ibov.
Esses riscos incluem a volatilidade decorrente de instabilidades econômicas e políticas no Brasil, além de flutuações mais amplas no mercado global que podem afetar empresas listadas no índice.
Adicionalmente, o DIVO11 está exposto a alguns riscos originados pela forma na qual o IDIV é calculado. Por exemplo, o índice está suscetível a ser afetado pelo dividend yield trap. Esse fenômeno ocorre quando o dividend yield de uma empresa aumenta devido a uma desvalorização no preço de sua ação, ao invés de ocorrer por uma elevação em distribuição de dividendos.
Assim, o ETF pode acabar aumentando o peso de uma empresa que não teve uma boa distribuição de dividendos, mas que teve seu preço desvalorizado.
Como usar o DIVO11 para compor seu portfólio
O DIVO11 pode ser utilizado para a composição de diversos tipos de portfólios diferentes. Para investidores conservadores, o DIVO11 pode ser um componente central do portfólio, oferecendo estabilidade e potencial de crescimento de capital. Mesmo sem distribuir dividendos, o reinvestimento dos ganhos dos ativos pode aumentar a valorização do ETF durante períodos de baixa, alinhando-se com a preservação de capital a longo prazo.
Investidores moderados e arrojados podem usar o DIVO11 como um elemento equilibrador dentro de um portfólio diversificado. Combinado com ativos de maior crescimento, esse ETF pode contribuir para uma estratégia que visa tanto a valorização do capital quanto a mitigação de riscos.
Vale a pena investir no DIVO11?
O DIVO11 pode ser utilizado por investidores que buscam acompanhar o mercado acionário da bolsa de valores brasileira, com a possibilidade de receber retornos extras via investimento nas empresas que mais pagam dividendos.
Esse ETF apresenta uma performance aceitável em relação ao seu benchmark e fundos comparáveis, embora esteja exposto a alguns riscos adicionais relacionados a concentração de emissores e dividend yield trap.
Você pode utilizar o comparador do ETFsBrasil para realizar análises adicionais do DIVO11 e decidir se é um bom investimento para você.
Rentabilidade
Retornos Mensais
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2024 | -3,6% | 0,9% | -1,2% | -0,3% | -0,8% | 1,5% | 2,2% | 6,3% | -0,5% | -1,7% | -0,1% | -3,3% | -1,1% |
IBOV | -4,8% | 1,0% | -0,7% | -1,7% | -3,0% | 1,5% | 3,0% | 6,5% | -3,1% | -1,6% | -3,1% | -2,8% | -9,0% |
Dif. | 1,2% | -0,1% | -0,5% | 1,4% | 2,2% | 0,0% | -0,8% | -0,3% | 2,6% | -0,1% | 3,0% | -0,5% | 7,9% |
2023 | 5,4% | -7,5% | -1,7% | 3,6% | 1,5% | 8,3% | 2,9% | -2,7% | 1,2% | -3,1% | 10,6% | 7,1% | 26,8% |
IBOV | 3,4% | -7,5% | -2,9% | 2,5% | 3,7% | 9,0% | 3,3% | -5,1% | 0,7% | -2,9% | 12,5% | 5,4% | 22,3% |
Dif. | 2,0% | 0,0% | 1,2% | 1,1% | -2,3% | -0,7% | -0,3% | 2,4% | 0,5% | -0,2% | -1,9% | 1,7% | 4,6% |
2022 | 7,3% | -2,5% | 10,2% | -4,7% | 3,8% | -8,2% | 2,3% | 4,4% | -1,7% | 3,3% | 0,7% | -1,1% | 13,1% |
IBOV | 7,0% | 0,9% | 6,1% | -10,1% | 3,2% | -11,5% | 4,7% | 6,2% | 0,5% | 5,5% | -3,1% | -2,4% | 4,7% |
Dif. | 0,3% | -3,4% | 4,1% | 5,4% | 0,5% | 3,3% | -2,4% | -1,8% | -2,2% | -2,1% | 3,7% | 1,3% | 8,5% |
O retorno do benchmark é relativo ao período de negociação do ativo de forma a torná-los comparáveis.
Carteira
Ativos | % do PL | Gráfico |
---|---|---|
GGBR4 | 6,41% | |
PETR4 | 5,27% | |
VALE3 | 5,13% | |
CMIG4 | 5,10% | |
PETR3 | 4,74% | |
BBAS3 | 3,89% | |
BBSE3 | 3,48% | |
STBP3 | 3,34% | |
KLBN11 | 3,21% | |
JBSS3 | 2,94% |
Métricas de Risco/Retorno
No ano | 12 meses | Últimos 3 anos | |
---|---|---|---|
Desvio Padrão | 11,96% | 11,91% | 15,54% |
Índice Sharpe | -0,99 | -0,78 | 0,00 |
Retorno | -1,06% | 1,92% | 42,98% |
Max. Drawdown | -40,10% |
Data Max. Drawdown | 23/03/2020 |
Tempo de recuperação (dias) | 434 |
Spread entre o preço de fechamento e o valor patrimonial da cota
Drawdown
Evolução do PL
Número de Cotistas
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