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TIRB11
(R$ MM)
O TIRB11 acompanha o desempenho do Índice Teva Dividendos Ativos Reais Listados, calculado pela Teva Indices. O índice acompanha empresas dos setores de ativos reais (utilities, shoppings e concessões rodoviárias) com foco em renda e histórico consistente de distribuições de dividendos. O ETF busca equilibrar sua carteira entre empresas consagradas e maiores pagadoras de rendimentos, ponderando os ativos por dividend score e capitalização de mercado.
TIRB11 - O novo ETF de dividendos e TIR
O TIRB11 é o novo ETF de dividendos com foco em renda de empresas de ativos reais com histórico consistente de distribuições de dividendos.
O fundo prevê distribuições de dividendos periódicas, potencializadas pela seleção das empresas de maior dividend yield entre os setores de utilities, shoppings e concessionárias rodoviárias.
Lançado dia 16 de outubro de 2024, o ETF acompanha o Índice Teva Dividendos Ativos Reais Listados criado pela Teva Indices e é gerido pelo BTG Asset Management e administrado pelo BTG Pactual Serviços Financeiros, possuindo taxa de administração de 0,50% ao ano.
Qualquer investidor pode se tornar cotista do fundo com um investimento mínimo de R$ 10,00.
Taxa interna de retorno (TIR) e dividendos em um ETF?
Uma construção inovadora do índice e a gestão do BTG Asset Management buscam algo diferente do que existe até hoje no mercado de ETFs.
Em primeiro lugar, a carteira do ETF é composta exclusivamente por empresas dos setores de utilities, shoppings e concessionárias rodoviárias. Em seguida, a ponderação dos ativos é feita por uma combinação de dois fatores: tamanho e dividend yield.
Os setores dos ativos reais listados
O índice traz equilíbrio na carteira entre empresas consagradas e boas pagadoras de dividendos. A carteira é composta de setores com exposição a ativos reais: utilities, shoppings e concessões rodoviárias. São segmentos da economia que agregam empresas que, devido à natureza essencial dos seus serviços, são conhecidas pela previsibilidade de receitas, fluxos de caixa consistentes e resiliência em momentos de volatilidade, o que pode contribuir para maiores retornos e distribuições de dividendos.
Inovação na ponderação
Um dos grandes diferenciais do Índice Teva Dividendos Ativos Reais Listados reside na inovadora forma de ponderação dos ativos em sua carteira. Metade do peso de cada ativo é calculado com base em sua capitalização de mercado, assegurando que as maiores empresas tenham uma participação proporcional ao seu tamanho. A outra metade é atribuída com base no histórico de Dividend Score de cada ativo, garantindo que as empresas com um desempenho consistente na distribuição de dividendos também tenham uma representação significativa no índice.
O dividend yield leva em consideração as distribuições de dividendos, juros sobre capital próprio e outros tipos de bonificações e proventos. O dividend score consiste na média dos dividend yields dos últimos 3 anos com aplicação de um cap de 1 desvio padrão sobre 3 anos de histórico.
Essa abordagem balanceada oferece uma combinação estratégica entre empresas consagradas e a busca por dividend yields elevados.
É importante consultar a metodologia do índice que é o documento oficial sobre sua construção na página do índice no domínio da Teva Indices.
TIRB11 como alternativa para debêntures incentivadas e fundos de infra?
A pergunta pode parecer estranha, mas a tese de arbitragem de retornos entre instrumentos de dívida e equity existe há muito tempo em lugares superespecializados do mercado financeiro.
A ideia seria conseguir mais retornos a partir da carteira de ações do que seria possível em debêntures e instrumentos de dívida das mesmas empresas ou do mesmo setor.
A seleção setorial e a ponderação bifatorial do índice busca uma alternativa às debêntures de infra-estrutura que estão em alta (e mais caras) no mercado.
Nessa tese, os dividendos fazem as partes dos cupons e pagamentos de juros e ainda há a possibilidade de valorização das ações no médio a longo prazo. Enquanto os títulos de renda fixa têm seu valor final já determinado.
Quando se fala em arbitragem dessa equação, busca-se uma melhor relação de risco e retorno.
Consistência em superação do Ibovespa
Comparativo entre Índice Teva Dividendos Ativos Reais Listados e Ibov
Índice Teva Dividendos Ativos Reais Listados | Ibov | |
---|---|---|
Total de Emissores | 17 | 83 |
Total de Ativos | 18 | 86 |
Dividend Yield⁽¹⁾ | 7,5% | 7,1% |
Retorno no ano | 4,1% | 1,4% |
Retorno 12m | 19,5% | 17,5% |
Retorno 24m | 31,4% | 24,2% |
Retorno 36m | 51,4% | 14,5% |
Desde o início⁽²⁾ | 213,0% | 160,4% |
DP 12m | 15,0% | 13,1% |
DP 24m | 17,9% | 17,3% |
DP 36m | 17,9% | 18,3% |
Sharpe 12m | 0,56 | 0,48 |
Sharpe 24m | 0,13 | -0,05 |
Sharpe 36m | 0,18 | -0,38 |
(1) Considera os dividendos distribuídos nos últimos 12 meses a partir do rebalanceamento de 01/07/2024, bem como o preço de fechamento na mesma data.
(2) Cotações desde 01/07/2016 até 30/08/2024.
Quanto à relação risco x retorno, o índice da Teva apresentou Índice de Sharpe superior ao Ibov para as mesmas janelas de tempo. Ou seja, o índice do TIRB11 apresentou excesso de rendimento superior ao Ibov para cada unidade de risco.
A consistência nos retornos em diferentes janelas de tempo mostra a eficiência da estratégia buscada pelo novo ETF.
Conheça mais sobre os setores selecionados
Carteira do rebalanceamento de julho de 2024
Carteira por setor |
Carteira por emissores |
O setor de energia, composto por empresas de geração, transmissão, distribuição e integradas, possui a maior exposição da carteira do ETF, sendo conhecido por sua alta previsibilidade de fluxo de caixa e regulação estável.
As geradoras costumam operar com contratos de longo prazo (PPAs), o que proporciona uma previsibilidade de receitas e um fluxo de caixa constante.
As transmissoras são responsáveis pelo transporte de energia das usinas geradoras até os centros de consumo, por meio de redes de alta tensão. O modelo de negócios dessas empresas é regulado e remunerado com base na disponibilidade de seus ativos, independentemente do volume de energia transportado, o que confere uma estabilidade ainda maior às receitas.
Por sua vez, as distribuidoras são responsáveis pela entrega final de energia ao consumidor, sendo mais sensíveis ao crescimento econômico e ao consumo de energia, pois sua receita depende da demanda dos usuários finais.
A segunda maior exposição da carteira no rebalanceamento de julho de 2024 é em empresas do setor de saneamento, também enquadrada no setor de utilities. O setor de saneamento é caracterizado por sua forte regulação e pela natureza essencial dos serviços prestados, como abastecimento de água e tratamento de esgoto, o que assegura um fluxo de receitas estável e previsível.
Além disso, a demanda inelástica e a presença de contratos de longo prazo e reajustes tarifários regulados garantem uma maior resiliência econômica.
De forma similar, o setor de concessões rodoviárias oferece fluxos de caixa previsíveis, sustentados por contratos de longo prazo e receitas recorrentes provenientes de pedágios, o que também pode contribuir para uma previsibilidade de TIR.
Por fim, administradoras de shoppings geram receitas recorrentes por meio de aluguéis, contratos de longo prazo com os lojistas e a participação nas vendas dos inquilinos, o que proporciona um fluxo de caixa relativamente estável.
TIRB11 paga dividendos?
O TIRB11 prevê pagamento de dividendos para seus investidores.
Para tanto, o Índice Teva Dividendos Ativos Reais Listados seleciona apenas as 75% empresas com maior dividend yield histórico entre os ativos elegíveis.
Após a seleção, cada ativo recebe uma nota de dividend score baseada em seu histórico de dividendos. O dividend score, junto à capitalização de mercado, são utilizados para realizar a ponderação da carteira.
Quanto maior a capitalização de mercado e dividend score de um emissor, maior será o seu peso na carteira. Conheça a metodologia completa do índice em sua página.
Devido as regras de seleção e ponderação do índice, o DY da carteira no último rebalanceamento (julho de 2024) foi 7,5%, em comparação com 7,1% do Ibov. A comparação de dividend yields históricos (janelas dos últimos 12 meses) entre o índice do TIRB11 e Ibov pode ser analisada abaixo.
Dividend Yields (LTM) históricos
Janelas de 12 meses (rolling last twelve months LTM) do Índice Teva Dividendos Ativos Reais Listados e Ibov
(1) Considera dividendos pagos em janelas de 12 meses, desde o dia 01/07/2019 até 30/08/2024.
Quando comparado ao Ibov, o Índice Teva Dividendos Ativos Reais Listados apresenta yields superiores na maioria das janelas de tempo do backtest.
O gráfico abaixo demonstra os yields mensais gerados pelas carteiras teóricas do índice durante o backtest.
Consistência no histórico de distribuições
Yields Mensais das Carteiras Históricas do Índice
As colunas do gráfico representam os proventos mensais da carteira divididos pelo valor total da carteira, resultando no yield mensal do histórico do índice.
A média dos yields mensais dos últimos 12 meses que antecedem 30 de agosto de 2024 (últimas 12 colunas do gráfico) equivale a 0,58%.
Em outras palavras, o índice retornou, em média, 0,58% do valor do investimento por mês durante os últimos 12 meses do backtest.
A consistência histórica das distribuições de dividendos e juros sobre capital próprio é uma análise feita para prever renda mensal da carteira.
TIRB11 cotação e rentabilidade
Por ser um ETF recente, o TIRB11 ainda não possui dados históricos para uma análise de rentabilidade. No entanto, podemos analisar os backtests do índice acompanhado pelo TIRB11.
Cotação do Índice Teva Dividendos Ativos Reais Listados e Ibov
Julho de 2016 até agosto de 2024 (base 100)
Desde o início do backtest (01/07/2016) até o último dia do mês anterior ao lançamento do TIRB11 (30/08/2024), o índice obteve retorno de 213,0%, enquanto o Ibov retornou apenas 160,4%.
Quando analisamos as janelas de tempo dos últimos 3 anos até o final de agosto de 2024, o índice elaborado pela Teva Indices também apresenta retornos superiores ao Ibov. Conforme a tabela abaixo, o índice da Teva obteve retornos superiores nas janelas de tempo de 12, 24 e 36 meses que antecedem o dia 30/08/2024.
Uma superação nos ETFs de Dividendos?
Embora exista outros ETFs brasileiros que ponderam ativos com base em capitalização de mercado ou em histórico de dividend yield, atualmente, o TIRB11 é o único ETF brasileiro que seleciona apenas os ativos que mais pagam dividendos dos setores com foco setorial e uma busca por rentabilidade.
Vale a pena investir no TIRB11?
O TIRB11 é uma opção para investidores que buscam foco em renda de empresas de ativos reais com histórico consistente de distribuições de dividendos. A exposição setorial específica traz retornos históricos consistentemente superiores ao Ibovespa, porém é importante notar que a natureza da concentração na carteira pode ser mais arriscada do que um ETF amplo, pois está mais exposto a oscilações setoriais, enquanto um ETF diversificado distribui o risco entre múltiplos setores, mitigando o impacto negativo de eventuais crises ou quedas em setores individuais.
Como usar o TIRB11 para compor seu portfólio.
O TIRB11 pode servir diversas finalidades em diferentes tipos de portfólios. O ETF oferece aos investidores a oportunidade de exposição ao mercado de ações pertencentes a setores que tipicamente apresentam maior estabilidade devido a consumo não cíclico (como saneamento, energia e infraestrutura).
Investidores que buscam remuneração periódica podem incorporar o TIRB11 a seus portifólios, devido ao alto yield e consistência de distribuição de dividendos da carteira durante o backtest.
Confira a carteira completa do rebalanceamento de julho de 2024 abaixo:
Ativo | Peso |
CMIG4 | 10,0% |
SBSP3 | 8,7% |
TAEE11 | 7,1% |
CPFE3 | 6,6% |
TRPL4 | 6,4% |
ENGI11 | 6,3% |
EGIE3 | 6,2% |
CSMG3 | 5,7% |
CPLE6 | 5,5% |
ELET6 | 4,9% |
AURE3 | 4,9% |
CPLE3 | 4,5% |
CCRO3 | 4,4% |
ALOS3 | 4,3% |
SAPR11 | 4,3% |
MULT3 | 3,7% |
NEOE3 | 3,4% |
ALUP11 | 3,1% |
Rentabilidade
Retornos Mensais
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2024 | -0,2% | -1,2% | -6,1% | -7,4% | |||||||||
IBOV | -1,5% | -3,1% | -4,3% | -8,7% | |||||||||
Dif. | 1,3% | 1,9% | -1,8% | 1,3% |
O retorno do benchmark é relativo ao período de negociação do ativo de forma a torná-los comparáveis.
Carteira
Ativos | % do PL | Gráfico |
---|---|---|
CMIG4 | 11,39% | |
SBSP3 | 10,10% | |
CSMG3 | 7,07% | |
TAEE11 | 6,86% | |
CPFE3 | 6,38% | |
ISAE4 | 5,67% | |
CPLE6 | 5,58% | |
ENGI11 | 5,45% | |
EGIE3 | 5,16% | |
SAPR11 | 4,83% |
Métricas de Risco/Retorno
No ano | 12 meses | Últimos 3 anos | |
---|---|---|---|
Desvio Padrão | - | - | - |
Índice Sharpe | - | - | - |
Retorno | - | - | - |
Max. Drawdown | -9,78% |
Data Max. Drawdown | 26/12/2024 |
Tempo de recuperação (dias) | - |
Spread entre o preço de fechamento e o valor patrimonial da cota
Drawdown
Evolução do PL
Número de Cotistas
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